Papinhas industrializadas. Quando elas são úteis?

Vou confessar que já houve um tempo que eu adorava essas papinhas, mas não era mãe ainda. Quem nunca, quando adolescente, comeu uma papinha desas de vez em quando? Meu ponto de vista mudou quando eu me tornei mãe e consequantemente nasceu em mim a vontade que querer absolutamente o melhor para meu filho. Me decepcionei. Percebi que as papinhas industrializadas, apesar de práticas estavam longe do meu conceito de melhor para meu bebê. 
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Quis enfatizar o pronome, pois esse é meu ponto de vista. Considero que cada mãe tem o direito de escolher o que quiser para seu filho (como muitas vezes comentei). Estamos bastante cheias de palpites e críticas, assim que não serei mais uma para fazê-lo, por isso vou tratar esse tema de forma estritamente pessoal.
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Meu conceito de melhor está baseado no natural. Em se tratando de alimentação sempre fui adepta às saladas, verduras, legumes e comida saudável de uma maneira geral. Desse modo elaborar as papinhas em casa, com alimentos frescos e escolhidos por mim mesma, foi essencial na decisão de não aderir às papinhas prontas.
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Fazer em casa é mesmo complicado, demora, dá trabalho, precisa de criatividade, mas lembra da propaganda do sazon? (não querendo fazer apologia ao produto) cuja música É o amor foi utilizada como tema ? Pois eu acredito mesmo que cozinhar é um ato de amor e que colocamos sentimentos, além de ingredientes.
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Falando em ingredientes, quando eles são frescos mantêm as propriedades nutricionais originais e segundo estudo publicado no “Journal of Allergy and Clinical Immunology”, “bebês que consumiram mais frutas e vegetais frescos e menos alimentos industrializados tiveram menos chances de desenvolver alergias” . (Fonte Jornal O Globo http://oglobo.globo.com/saude/alimentos-frescos-menos-industrializados-ajudam-prevenir-alergias-em-criancas-9457080#ixzz2mQaN7Jyz )
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Quando é preciso ceder e aderir aos potinhos?
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VIAGENS – Eu que o diga, quando estivemos na França, até que eu pudesse comprar tudo e fazer o Théo comeu sim papinha industrializada. Eu ainda tive a chance de cozinhar na casa da minha cunhada, mas quando você vai à um hotel, ou passa poucos dias em determidado lugar, não há outra opção. Vale a pena lembrar que alguns hotéis podem preparar um refeições especiais bebês, basta conversar com a pessoa encarregada do restaurante.
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DURANTE O VOÔ – Eu levei congelada, no recipiente de armazenamento, mas não vale a pena caso o voô não coincida imendiatamente com a refeição e ficar carregando a papinha descongelada não é legal.
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NO NAVIO – Caso esteja pensando em viajar de navio com o baby, já te conto que lá, foi quando eu dei almoço, jantar e algumas vezes frutas. Ainda que lá tivesse fruta, a variedade é limitada. Vejam só meu estoque.
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SAÍDAS PROLONGADAS – Uma vez quase entrei em pânico quando a consulta do pediatra do Théo demorou tanto que quase pega o almoço dele e eu não havia levado a papinha. Em casos assim não me desespero mais, corro direto pro supermercado e compro um potinho. Mais vale a paz, caso não esteja preparada.
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Fato curioso: Quando fomos ao supermercado, na França para comprar as papinhas pro navio, fiquei perplexa com a quantidade e a variedade. Um corredor inteiro, enorme, de todos os tipos, consistências e sabores (frango, peixe, peru, carne,…) E os preços… ahahhaha… uma caixa com 8 custava €4,00 = r$ 12,00. Dá para acreditar? Pois na França, os petit pot são ítens de necessidade básica, poucas mães cozinham para seus bebês alegando dar muito trabalho.
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