Já se encontrou afogada num mar de dúvidas e perguntas, questionamentos e “serás” que exigem uma escolha rápida, certa ou até mesmo imediata? E começa cedo, logo que voltamos da maternidade para casa. Jesus! Tudo parece recair sobre nós, mães. Uma responsabilidade enorme e consequentemente um cuidado todo especial, nos mínimos detalhes do maior carinho.
Será que está com fome? Será que está com cólica? O tempo muda e já vem aquela: será que está com frio? A gengiva começa a inchar e já vem a questão: será que são os dentinhos? Está com dor? E sofremos junto. Quando chega aquela febre e você se pergunta: será que levo ou não para o pronto socorro? Chupeta, poderia pegar né, acho que é por isso que ele está meio irritado, quer sugar todo o tempo?! Ai que droga, pegou chupeta, como vou fazer para ele largar, vai estragar os dentes! Ficou amarelinho? Meu Deus! Será que ficou mesmo ou são meus olhos? Se mama pouco a dúvida é será que está mamando o suficiente? Se mama muito o problema é: não estará mamando muito? Vai ter refluxo, vai se afogar! Xi … não arrota meu Deus e agora?
Mas isso são alguns desafios perto do que vem por aí, porque eles crescem. Será que posso colocar nesse chão? Hum, parece um pouco sujo. Muito sol para sair? Pode pegar sol no rosto? Posso levar na piscina? Com ou sem fralda? E na praia, faz mal comer areia? Pode viajar de carro? Nossa, já tenho que escovar os dentes? Intestino preso, intestino solto, será que foi a beterraba? Tem mesmo que trocar a cadeirinha do carro? Qual escolher? Será que ele vai ficar bem na escolinha? Não seria melhor uma babá? Na casa da vovó? Melhor parar de trabalhar?
Isso são detalhes, porque eles crescem mais ainda e você passa da mãe louca de primeira viagem à mãe louca educadora. Se antes achávamos que a responsabilidade era grande, hahaha, agora é que o bicho pega. Ninguém quer filho mal educado, birrento ou mal preparado para a vida. E como eu já escrevi em outro post sobre educação (clique aqui). Esse, “hábito” de instruir, recomendar, orientar e preparar começa bem cedo e não acaba.
Eles começam a mostrar seus dotes artísticos e são bons (muito bons!), a fazer birra, gritar quando querem algo, morder, bater, se jogar no chão, bater a cabeca na parede quando contrariados,… tem de tudo e são apenas criaturinhas de 1 ano.
Você ensina, explica, argumenta, conversa, dá chilique, chega até a dar um tapinha na mão e depois se sente o pior monstro do mundo. E nada muda, eles continuam repetindo tudo aquilo. Aí sim, aí sim amiga é que a dúvida é profunda, é no fundo da alma. Será que estou fazendo certo? Ou melhor? O que estou fazendo de errado?
Nada querida. NADA DE CUPA! Se você está tentando educar, mostrando o caminho certo, conversando, explicando, está bem. Eles não respondem imediatamente à esses atos. Eles ainda não conseguem, mas tudo o que você faz, fica guardado no subconsciente e num futuro próximo poderá colher os frutos. A boa intenção e o amor materno são atalhos essenciais para encontrar o bom caminho. Não desista, não desanime. A palavra chave é paciência. Se se sentir cansada, peça ajuda pro maridão, saia uns minutos, dê uma volta e retorne recarregada para recomeçar.
Mariana Ribeiro
06/04/2014 at 21:57 (11 years ago)texto perfeito Mari Visconti!!!!!!!!!! amei, ainda estou na primeira fase desse jogo, nas duvidas se mamou suficiente, se é cólica, sono, fome, gases, se fiz mal dar chupeta…enfim o jeito é ter paciencia mesmo pq td vale a pena!!!