Mãe Solteira – A ausência do pai

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Continuando a saga Mamãe sem Papai, resolvi dedicar esse post para comentar o comportamento do Théo em relação ao que vem acontecendo aqui em casa, a viagem do papai e contar como um bebê lida com a ausência do pai.

Nunca pensei que um pai pudesse fazer tanta falta à um filho na idade do Théo (15 meses). Vivemos uma fase que é tudo mamãe, mamãe, mamãe, e o pai acaba ficando mais de assessor, esperando seu momento de ser protagonista, já que as posições de importância se alternam durante a vida de um filho. Mas a ausência do Benjamin, ter o pai ao lado e de um dia para o outro não tê-lo mais abalou as emoções do pequenino.

Ainda, na casa da vovó, entre todo o “auê”, vovó, vovô, dindo, titia, etc… essa falta pôde ser camuflada, até o dia que os coloquei em contato via Skype.

Pensem num dia horroroso! Thézinho ficou todo diferente. Mãe conhece e sabe como um filho se comporta e sabe quando algo não vai bem porque suas atitudes são estranhas. Pois assim foi o dia todo, agitado, mordendo, manhoso e demorando para dormir. Até que voltamos para casa e ele chamava “papai” a toda hora, quando não acordava desse jeitinho “jururu” que corta o coração.

Sempre soube que quanto maiores são, mais difícil de lidar com a situação. Inclusive, quando tive minha crise conjugal, sabia que caso quiséssemos nos separar teríamos que fazê-lo imediatamente para poupar esse sofrimento ao pequeno. Tudo são fases e essa passou, graças a Deus.

Hoje vejo como eles se amam, de uma maneira toda deles, que nunca será nem mais nem menos do que a nossa, e sim diferente.

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O marido de uma amiga me perguntou exatamente como foi a reação do Theozinho, pois ele gostaria de saber se sofreu muito na época que seus pais se separaram quando ele tinha 2 anos. Eu respondi, sim! Você sentiu muito a falta do seu pai.

São muitos aprendizados durante a vida. Muitos altos e baixos, ganhos e perdas. Pela primeira vez em sua pequena e rica vida, meu pequeno Théo aprendeu a lidar com a ausência de um ente tão próximo.

Se um dia passou pela minha cabeça voltar para o navio, nem que fosse por 2 meses e voltar, essa idéia desapareceu completamente dos meus pensamentos. Se ele sofreu assim com a falta do pai, imaginem com a falta da mãe.


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