Estou acabada pronto falei. Quatro semanas de intensivão sozinha em casa com Théo e estou realmente “só o pó da rabiola” (quem não está acompanhando basta procurar pelos artigos “Mãe Solteira”).
Estou como um zumbi, olheiras até o chão. Meu cabelo está horroroso, acabo de me dar conta que não estou comendo direito e nem tomando água como deveria. E a dor nas costas então? O bezerrinho está pesando quase 15 kg, imaginem…
Minha paciência está se esgotando e as forças também, mas sempre podemos um pouquinho mais pela alegria dos filhotes. Nem preciso dizer que a depilação está atrasada e as unhas não estão feitas, preciso? Eu deveria estar um brinco para a esperada recepção, mas estou um bagaço.
Fazer as malas pra SP e carregar o carro foi como um último suspiro na esperança de rever em breve o maridão, que chegou hoje. Na noite passada ainda consegui dar um “tapa no visu” e correr pra cama pois ele chegou às 3:55 AM … kkkkk. Não poderia ser pior né, dormir pra que, não é mesmo? Mas até fui com gosto.
Desejei começar hoje, o resto de minha vida. Essa chegada será um marco em nossa relação. Quatro semanas foram suficientes para que minha cabeça cheia de minhocas pudesse “minhocar” bastante e concluir que …. reclamamos muito. MUITO. Vou diminuir rs… não digo que vou parar porque acho que não consigo rs… mas vou suavizar o dia-dia.
Reclamo de boca cheia e acho que você, Sra Leitora, também. Um dia desses pensei, …. e se ele não voltasse? Pois não sei como meus dias poderiam voltar à normalidade porque fica um vazio que nem sequer imaginamos que poderia ficar, simplesmente porque normalmente está bem preenchido. Aí é que está o ponto. Não vemos o que temos, e se você acha que está ruim, tenha a certeza que pode ficar pior.
Um marido, um pai, um homem, um parceiro, um companheiro que escolhemos por alguma razão. O que aconteceu durante esses meses todos desde que demos à luz? Porque tudo ficou enrolado e confuso? Parece mesmo que até esquecemos qual foi essa razão.
Pois então, agora é hora de relembrar, sacudir o pó e agradecer à essa pessoa que nos cuida e também nos aguenta (não somos nada fáceis). Tudo vale a pena pela família, nosso bem maior, inalienável, supremo e sólido. Cada dia, cada gesto, cada carinho, são sementes que plantamos para nossos filhos e nossos netos. Nessa vida tudo é efêmero, menos o valor e o amor que damos à nossa família. Pensemos nisso antes que seja tarde demais, antes que uma dessas viagens não tenha mais volta.
Esse post é dedicado à Ana Paula leitora do blog e seguidora pelo Instagram com o intuito se transmitir as melhores vibrações nesse momento tão doloroso.
Anonymous
07/09/2014 at 22:38 (11 years ago)Lindos acredito que a consequência do destino é o amor.
Mari Visconti
07/10/2014 at 21:28 (11 years ago)Obrigada. Um bjo
Fabienne Souza
02/19/2015 at 11:45 (10 years ago)Oi ,bom adoro ler suas publicações, tem sempre um pouco da minha história. Sou tua vizinha!!!!!